Ansiedade cultural.

Índio na floresta

Atualmente, vivemos em uma época em que a ansiedade é exacerbada por diversos fatores, como o estresse no trabalho, convício social, na faculdade e até mesmo no ambiente familiar. Muitas vezes buscamos escapar da realidade para tentar nos desconectar um pouco do cotidiano agitado e nos conectarmos em um mundo paralelo.

Frequentemente, estamos tão preocupados com o futuro que dormimos pensando no que teremos que fazer no dia seguinte, como será nosso final de semana, se conseguiremos pagar as contas e como poderemos estar até a metade de ano, etc. Me parece que perdemos de vista onde realmente estamos, será que realmente estamos vivenciando o presente? Jung (2013) afirmava que o nosso Eu (nosso complexo do Ego), só poderá conhecer seus próprios conteúdos, desconhecendo o inconsciente, e seus respectivos conteúdos, ou seja, quando conseguirmos ter consciência do nosso atual presente, de fato, onde nós realmente estamos.

Ao fixarmos demasiadamente no futuro, muitas vezes deixamos de apreciar o momento presente e não refletimos sobre nossas ações atuais e seu impacto futuro. Com a ansiedade atual cada vez mais imersa na tecnologia, á uma urgência de ter tudo ao alcance em tempo recorde. Jung (2013) afirma ainda que a sociedade só se reconhecerá na medida em que conseguir ter consciência sobre si mesmos. Para tanto, devemos nos orientar no ambiente de nossas próprias características, ou seja, tomar consciência daquilo que realmente somos, porém, não nos esquecermos também daquilo que futuramente queremos ser.

No entanto, e para finalizar este pequeno ponto reflexivo, é essencial que valorizemos o AGORA, e que não nos esqueçamos de como estamos nesse exato momento para que possamos promover um futuro melhor e com uma melhor qualidade de vida e saúde mental a nós mesmos.

Refletir sobre as próprias ações e comportamentos pode levá-los(as) a um melhor entendimento sobre si mesmos e como lidar com determinados conteúdos de uma maneira mais saudável. Conhecer a si mesmo é questão de saúde e bem-estar.

Referência bibliográfica:

Carl Gustav Jung- Civilização em mudança: Presente e futuro. Vol. 10/1.

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RESUMO:

Em meio ao turbilhão da vida moderna, a ansiedade se ergue como um gigante, alimentada pelo estresse do trabalho, das relações sociais, dos estudos e até mesmo do lar. Buscamos refúgio em mundos paralelos, fugindo da realidade sufocante.

Preocupados com o futuro, adormecemos pensando nas tarefas do dia seguinte, nos fins de semana, nas contas a pagar, no futuro distante. Perdemos a noção do presente, onde realmente estamos? Jung (2013) nos lembra que o Ego, nosso "eu", só conhece seus próprios conteúdos quando consciente do presente.

Fixados no futuro, ignoramos a beleza do agora, sem refletir sobre nossas ações e seu impacto. A ansiedade, amplificada pela tecnologia, nos impulsiona a buscar tudo instantaneamente. Jung (2013) também afirma que a sociedade só se reconhecerá quando alcançar a autoconsciência. Para isso, devemos nos guiar por nossas características, conscientes do que somos e do que aspiramos ser.

É crucial valorizar o "agora", reconhecer nosso estado presente para construirmos um futuro melhor, com saúde mental e qualidade de vida. Refletir sobre ações e comportamentos nos leva a um autoconhecimento mais profundo, permitindo lidar com os desafios de forma mais saudável.